Thursday, July 17, 2008

Question: "Did Jesus really exist? Is there any historical evidence of Jesus Christ?"

Question: "Did Jesus really exist? Is there any historical evidence of Jesus Christ?"

Answer:
Typically when this question is asked, the person asking qualifies the question with "outside of the Bible." We do not grant this idea that the Bible cannot be considered a source of evidence for the existence of Jesus. The New Testament contains hundreds of references to Jesus Christ. There are those who date the writing of the Gospels in the second century A.D., 100+ years after Jesus' death. Even if this were the case (which we strongly dispute), in terms of ancient evidences, writings less than 200 years after events took place are considered very reliable evidences. Further, the vast majority of scholars (Christian and non-Christian) will grant that the Epistles of Paul (at least some of them) were in fact written by Paul in the middle of the first century A.D., less than 40 years after Jesus' death. In terms of ancient manuscript evidence, this is extraordinarily strong proof of the existence of a man named Jesus in Israel in the early first century A.D.

It is also important to recognize that in 70 A.D., the Romans invaded and destroyed Jerusalem and most of Israel, slaughtering its inhabitants. Entire cities were literally burned to the ground! We should not be surprised, then, if much evidence of Jesus' existence was destroyed. Many of the eye-witnesses of Jesus would have been killed. These facts likely limited the amount of surviving eyewitness testimony of Jesus.

Considering the fact that Jesus' ministry was largely confined to a relatively unimportant backwater area in a small corner of the Roman Empire, a surprising amount of information about Jesus can be drawn from secular historical sources. Some of the more important historical evidences of Jesus include the following:

The first-century Roman Tacitus, who is considered one of the more accurate historians of the ancient world, mentioned superstitious "Christians " ("named after Christus" which is Latin for Christ), who suffered under Pontius Pilate during the reign of Tiberius. Suetonius, chief secretary to Emperor Hadrian, wrote that there was a man named Chrestus (or Christ) who lived during the first century (Annals 15.44 ).

Flavius Josephus is the most famous Jewish historian. In his Antiquities he refers to James, “the brother of Jesus, who was called Christ.” There is a controversial verse (18:3) that says, "Now there was about this time Jesus, a wise man, if it be lawful to call him a man. For he was one who wrought surprising feats. . . . He was [the] Christ . . . he appeared to them alive again the third day, as the divine prophets had foretold these and ten thousand other wonderful things concerning him." One version reads, "At this time there was a wise man named Jesus. His conduct was good and [he] was known to be virtuous. And many people from among the Jews and the other nations became his disciples. Pilate condemned him to be crucified and to die. But those who became his disciples did not abandon his discipleship. They reported that he had appeared to them three days after his crucifixion, and that he was alive; accordingly he was perhaps the Messiah, concerning whom the prophets have recounted wonders."

Julius Africanus quotes the historian Thallus in a discussion of the darkness which followed the crucifixion of Christ (Extant Writings, 18).

Pliny the Younger, in Letters 10:96, recorded early Christian worship practices including the fact that Christians worshiped Jesus as God and were very ethical, and includes a reference to the love feast and Lord’s Supper.

The Babylonian Talmud (Sanhedrin 43a) confirms Jesus' crucifixion on the eve of Passover, and the accusations against Christ of practicing sorcery and encouraging Jewish apostasy.

Lucian of Samosata was a second-century Greek writer who admits that Jesus was worshiped by Christians, introduced new teachings, and was crucified for them. He said that Jesus' teachings included the brotherhood of believers, the importance of conversion, and the importance of denying other gods. Christians lived according to Jesus’ laws, believed themselves immortal, and were characterized by contempt for death, voluntary self-devotion, and renunciation of material goods.

Mara Bar-Serapion confirms that Jesus was thought to be a wise and virtuous man, was considered by many to be the king of Israel, was put to death by the Jews, and lived on in the teachings of his followers.

Then we have all the Gnostic writings (The Gospel of Truth, The Apocryphon of John, The Gospel of Thomas, The Treatise on Resurrection, etc.) that all mention Jesus.

In fact, we can almost reconstruct the gospel just from early non-Christian sources: Jesus was called the Christ (Josephus), did “magic,” led Israel into new teachings, and was hanged on Passover for them (Babylonian Talmud) in Judea (Tacitus), but claimed to be God and would return (Eliezar), which his followers believed - worshipping Him as God (Pliny the Younger).

In conclusion, there is overwhelming evidence for the existence of Jesus Christ, both in secular and Biblical history. Perhaps the greatest evidence that Jesus did exist is the fact that literally thousands of Christians in the first century A.D., including the 12 apostles, were willing to give their lives as martyrs for Jesus Christ. People will die for what they believe to be true, but no one will die for what they know to be a lie.

Recommended Resource: Case for Faith / Case for Christ by Lee Strobel.

Wednesday, July 16, 2008

Existência Histórica de Cristo

LEITOR QUESTIONA ARTIGO QUE NEGA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE CRISTO

Por Carlos Martins Nabeto

- Envio-lhes um email que recebi e gostaria de receber ou ter acesso a posição católica sobre o assunto. Grato. Do Irmão em Cristo. Enner Jefferson.

Prezado Enner,

Pax Christi!

Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer pelo encaminhamento desse artigo que "põe em dúvida" a historicidade de Jesus, a quem nós cristãos consideramos como "o Cristo" e "Filho de Deus".

Mais ainda, damos graças ao nosso Bom Senhor por tal artigo ter sido encaminhado por você, um cristão protestante que, certamente com toda a boa fé, "gostaria de receber ou ter acesso a posição católica sobre o assunto", confiando, assim, em nossa humilde resposta.

Que o Pai todo-poderoso, com a sua graça, possa nos ajudar a empreender essa tarefa, para que você também, assim como nós, possa render-Lhe um "cântico novo", por ter sido tão bom e amoroso para conosco, pobres pecadores.

Para facilitar a compreensão e não deixar NADA sem resposta, faremos uso do nosso costumeiro método de abordagem da matéria, considerando cada parágrafo ou idéia do artigo original.

*****

Iniciemos... O conteúdo original do artigo é indicado em azul. Nossas respostas seguem em preto:


"Antes de iniciar o aspecto da inexistência do homem chamado Jesus, é necessário dissociar o conceito Jesus do de Cristo".

É evidente que o CONCEITO entre Jesus (uma Pessoa) se diferencia do de Cristo (o Salvador Ungido). Porém, isto não significa que JESUS DE NAZARÉ - E APENAS ELE - SEJA O CRISTO! Há, pois, total compatibilidade entre Pessoa e Função.

Nada obstante, verifica-se claramente que o articulista pretende demonstrar a inexistência histórica do "homem chamado Jesus" (se esquecendo ainda que os cristãos não consideram Jesus apenas como mero homem, mas verdadeiramente como "homem E Deus"); logo, mais exato seria ele pretender provar a impossibilidade da Encarnação do Verbo (o que - reconheçamos - não conseguiria mesmo fazer, pois "para Deus, tudo é possível" [Mateus 19,26]). Então, como não pode provar a premissa maior, tenta a menor...


"Cristo vem do crestus essênio e significa peixe, literalmente, mas o sentido é de ungido, entre outras palavras, referindo-se ao estado transpessoal do ser humano".

Sabemos muito bem que os primeiros cristãos atribuíam, sim, a figura do peixe a Jesus Cristo, Senhor Nosso. As catacumbas de Roma possuem inúmeras pinturas do Peixe nas lápides que encerram ou encerraram corpos de cristãos falecidos e martirizados.

Porém, Cristo não significa "peixe", mas "Ungido"; e tal fato nada tem à ver com "o estado transpessoal do ser humano" - como quer fazer crer o articulista - se relacionando, ao contrário, ao fato de que o Pai consagrou o Filho para uma missão de salvação (esclarecendo, assim, o Novo Testamento, o motivo prefigurado pelo qual os reis e sacerdotes de Israel eram ungidos com um caráter sagrado: eram a "sombra" de Cristo Jesus, o Messias! O único que seria DE FATO simultaneamente rei e sacerdote!).

Por seu turno, o hábito de os cristãos apontarem Cristo pela imagem do Peixe também nada tem a ver com o tal "crestus essênio", pois o óleo da unção dos reis e sacerdotes encontra-se detalhamente descrito em Êxodo 30,22, o qual foi redigido centenas de anos antes da própria existência dessa seita judaica.

Na verdade, a figura do Peixe foi sabiamente escolhida pelos primeiros cristãos (que passaram a ser perseguidos logo no início de sua formação, quer por judeus, quer por pagãos) porque encontrava fundamento bíblico nas palavras de Jesus: "Eu vos farei pescadores de homens" (Marcos 1,17) e também porque a palavra "peixe" em grego (escrita em caracteres latinos "ichtus") representava abreviadamente a expressão "Jesus [I] Cristo [CH], de Deus [TH] Filho [U], Salvador [S]".

Cristo, como se vê, é representado pelos caracteres latinos CH que, por sua vez, correspondem aos caracteres gregos P (chi) e X (rô). Prova disto é que também são encontrados inúmeros símbolos "PX" nas catacumbas e túmulos cristãos, tendo se convertido no monograma clássico de Cristo (que, mais tarde, em latim, passaria a significar também "Christus Rex", ou seja, "Cristo Rei").

Qualquer cristão que visitasse as catacumbas mais antigas (onde eram enterrados não apenas cristãos mas também e principalmente pagãos) conseguia rapidamente identificar um túmulo cristão através desses símbolos ou outros, como a âncora, o pelicano, o pavão e o pastor.

Percebemos, assim, que o articulista, desconhecendo ou desprezando completamente a primitiva iconografia cristã, as Sagradas Escrituras e a Sagrada Tradição da Igreja, inventa estórias (sem "H" mesmo!) e faz uma tremenda salada, que se revela indigesta para os incautos.


"Autores de peso, como Sêneca, Marcial, Juvenal, Plínio o Velho, Apuleio, Fílon de Alexandria e muitos outros, viveram no transcorrer do século I e nunca o mencionaram, apesar de serem imensamente interessados nas questões religiosas da sociedade em que viviam. Os autores gregos, hindus, árabes e judeus também nunca ouviram falar na existência de Jesus".

Primeiramente, vamos ver quem era cada um desses homens: Sêneca (+65), Apuléio (+164) e Fílon (+50) eram FILÓSOFOS e não historiadores, possuindo crenças pagãs próprias; Marcial (+102) e Juvenal (+50?) eram POETAS e não historiadores; Plínio o Velho (+79) era NATURALISTA e não historiador.

Em suma: NENHUM deles tinha compromisso com a tarefa de apontar e narrar FATOS HISTÓRICOS, pois se dedicavam principalmente às matérias ESPECULATIVAS. Com efeito, não nos surpreende em absolutamente nada que TALVEZ nada tenham abordado sobre a figura histórica de Jesus.

E usamos aqui um "talvez" porque, sabendo do penoso processo de redação, publicação e transmissão dos textos na época antiga, é bem possível que diversas obras desses escritores nem mesmo tenham sido copiadas e transmitidas...

Ironia do "destino" é que as obras literárias desses homens, que conseguiram chegar até os nossos dias, só foram salvas GRAÇAS aos monges católicos medievais que as copiaram e as difundiram em manuscritos, ainda que não fizessem referências a Jesus Cristo ou à religião cristã, o que redunda em prol da própria Igreja Católica em dois pontos:

1º) Por salvar a literatura "clássica" e antiga;

2º) Por demonstrar que os monges copistas reproduziam, com boa fé e fidelidade, tais textos de origem pagã. E se tomavam tal cuidado com essas obras, quanto mais tomariam com as Sagradas Escrituras e outras obras de autores cristãos!!!

Seja como for, o articulista OMITE que outras personalidades antigas NÃO ESQUECERAM de falar de Cristo! Inclusive historiadores, compromissados com fatos históricos...

Tácito (+115), historiador e jurista romano, aponta: "Este nome (cristãos) lhes vem de Cristo, que no tempo de Tibério tinha sido entregue ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos" ("Anais" XV,44).

Ou o também historiador e sociólogo romano Suetônio (+141), que observava que durante o reinado do imperador Cláudio (41-54), "expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós, se haviam tornado causa frequente de tumultos" ("Vita Claudii" XXV). Observe-se que "Chréstos" é uma forma grega equivalente a Christós e a informação condiz perfeitamente com o relato de Atos 18,2: "Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma" .

Ou o historiador judeu Flávio Josefo (+98), que afirma: "Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo." (Josefo, "Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2).

Ou, ainda, com o antiquíssimo Talmud Babilônico, relatando a seu jeito, para favorecer os judeus: " Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: 'Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferí-lo!' Nada, porém se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa" (Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia). Note-se que este relato judaico não põe em dúvida a existência histórica de Jesus, muito pelo contrário...

Como se vê, todos eles falam da PESSOA de Cristo (não simplesmente da existência de cristãos). Logo, não há como se afirmar que "escritores antigos" nunca ouviram ou falaram acerca de Jesus Cristo. Afirmar o contrário é querer passar uma "borracha" injustificadamente sobre a História, deliberadamente para satisfazer seus próprios interesses e desejos pessoais.

"Nada consta no Sinédrio de Jerusalém, nem nos anais de Pôncio Pilatos, nem nos do Imperador Tibério, malgrado a ameaça de um novo rei, ainda que do 'outro mundo' merecesse toda a atenção do Império Romano. O silêncio é gritante!".

Jerusalém foi destruída pelos romanos, no ano 70 d.C., em razão dos constantes tumultos e levantes judaicos; no ano 135, após nova e violenta revolta, os romanos tornaram a invadir e, desta vez, a destruir por completo toda Jerusalém... Praticamente nada sobrou e o Templo foi arrasado. Quereria o articulista ainda esperar encontrar algum documento do Sinédrio e, mais especificamente, sobre Cristo? Quanta pretensão!

No que diz respeito aos registros públicos romanos, também não seria necessário lembrar que Roma foi invadida, pilhada e destruída algumas vezes pelos bárbaros, outras vezes pelos próprios governantes romanos em guerras que travavam entre si. Portanto, poderiam muito bem ter sido destruídos em algum desses eventos ou o articulista pode provar, com ALGUM registro histórico, o contrário?

Ademais, se Jesus de fato nunca tivesse existido, tal "mentira cristã" não teria durado muito, até porque contava com a total repressão dos judeus? Como poderia um "mito sem pé nem cabeça" conquistar todo o vasto e poderosíssimo Império romano, sofrendo duríssima perseguição, quer de judeus, quer de pagãos, em apenas três séculos?

Como quer que seja, pelo que apreciamos até aqui, a evidência histórica fala muito mais favoravelmente à existência de Jesus...

"Segundo La Sagesse, 'As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus os quais não fazem qualquer referência ao mesmo. Por outro lado, a ciência histórica tem-se recusado a dar crédito aos documentos oferecidos pela Igreja, com intenção de provar-lhe a existência física. Ocorre que tais documentos, originariamente não mencionavam sequer o nome de Jesus, todavia foram falsificados, rasurados e adulterados visando suprir a ausência de documentação verdadeira. Por outro lado, muito do que foi escrito para provar a inexistência de Jesus Cristo foi destruído pela Igreja, defensivamente. Assim é que por falta de documentos verdadeiros e indiscutíveis, a existência de Jesus tem sido posta em dúvida desde os primeiros séculos desta era, apesar de ter a Igreja tentado destruir a tudo e a todos os que tiveram coragem e ousaram contestar os seus pontos de vista e os seus dogmas'".


Com a apreciação que fizemos anteriormente, percebemos como são vãs e ridículas as palavras de La Sagesse... Até porque vimos que foi graças aos monges copistas da Igreja Católica que nos chegaram até mesmo as obras de escritores pagãos...

Se fôssemos levar à sério as palavras de La Sagesse, deveríamos começar a duvidar também da existência de muitíssimos (não só de alguns!) personagens antigos e anteriores a Cristo, inclusive Sócrates e Platão, que só nos chegaram graças a esses monges...

Ou teríamos ainda que concluir - ABSURDAMENTE - que a Terra e todo o universo não existem verdadeiramente porque faltam registros históricos confiáveis e documentados que sigam a "ciência séria e pessoal" de cada um destes críticos do Cristianismo e da Igreja Católica.

Com efeito: se os documentos que fazem menção à existência histórica de Cristo que citamos acima foram corrompidos, que nos apresentem - segundo a mesma ciência EXATA que nos pedem - QUAIS são os manuscritos mais antigos, dos MESMOS escritores, que contradizem a existência histórica de Jesus e os relatos acima transcritos.

Que não façam, pois, acusações LEVIANAS E GRATUITAS, mas que demonstrem com dados cientificos CONFIÁVEIS E IRREFUTÁVEIS. O articulista, portanto, faz uma alegação pura e simples, mas não apresenta PROVA em contrário e nem se dá ao luxo de pelo menos fazer uma referência, segundo o critério científico, de onde tirou as suas "conclusões racionais".

"Paralelamente, Alberto Cousté diz que 'A única exceção estaria em um parágrafo das Antigüidades Judaicas, de Flávio Josefo (37-95), mas Hainchelin demonstra, pela crítica comparada que faz de outras passagens, que se trata de uma grosseira e tardia interpolação. Voltaire já o havia intuído no artigo 'Cristianismo' do Dicionário Filosófico: 'Como teria esse judeu obstinado afirmado que Jesus era o Cristo? Que absurdo colocar na boca de Josefo palavras de um cristão!'. É muito importante se indagar qual o porquê desta interpolação forjada por Eusébio. Qual motivo haveria senão encobrir a inexistência de Jesus?"

O autor cita a passagem interpolada de Flávio Josefo, mas esquece de dizer que existe uma outra, mais antiga, que não possui tal interpolação e que não nega a existência de Jesus (apenas não afirma que ele era o Cristo, como realmente seria de se esperar de um historiador que professa o Judaísmo!). Tal passagem é justamente aquela que apontamos mais acima e que novamente reproduzimos aqui, para relembrar:

"Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. [Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas]" (Josefo, "Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2)." (Josefo, "Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2).

Mas ainda que se considerasse a interpolação (indicada acima entre colchetes), o fato é que ela também não diz respeito à historicidade de Jesus, mas parece apontar uma "dúvida" de Josefo de TALVEZ ser Jesus o Messias prometido ao Povo de Israel (e nada mais que isso!).

Cai por terra, assim, e de uma só vez, todos os argumentos de Cousté e de Voltaire... Novamente notamos que a História tende para a existência de Jesus de Nazaré!

Mais interessante, porém, é saber - ah, como a História nos faz bem!! - que Voltaire morreu buscando a sua reconciliação com a Igreja Católica, tendo sido assistido por sacerdotes católicos, que ali estavam a seu pedido (ou seja, será que não acreditava mesmo na existência histórica de Jesus Cristo?)!!!


"Os maçons do mais alto grau sabem (ou desconfiam) que as palavras postas na boca do mito de Jesus eram na realidade de João, o Essênio, também conhecido como o Batista. Marcelo Mota, em Carta a Um Maçon, denuncia esse fato, explicando que João teria nascido antes do século I e o seu pensamento teve grande impacto sobre a época em que viveu, afirmando que 'o homem era o templo do deus vivo'. Assim, os primeiros patriarcas não puderam deixar de incluí-lo, sob pena de levantar suspeita. O quarto Evangelho diz que 'Havia um homem enviado por Deus, cujo nome era João'. Iguala, pois, João a Jesus".

A fé e a doutrina da Igreja Católica é TOTALMENTE incompatível com as crenças e as afirmações maçônicas.

Ademais, nunca é tarde para lembrar que a Igreja Católica continua DECLARANDO não ser possível a ninguém querer ser católico e, ao mesmo tempo, maçon. Se alguém afirmar ser maçon, CERTAMENTE não poderá afirmar ser "cristão católico", dada a condenação existente.

Logo, o que os maçons acham ou deixam de achar sobre Jesus NÃO NOS QUER SIGNIFICAR ABSOLUTAMENTE NADA! Se eles acham que Jesus e João Batista eram iguais, PROBLEMA deles. Responderão por sua posição no Dia do Juízo.

Porém, para sermos um pouco mais práticos: onde e como o tal Marcelo Mota PROVOU que Jesus não existiu? Apenas por ter dado a entender que Ele usou ensinamentos de João Batista? Mas João Batista era judeu, assim como o próprio Jesus!!! Logo, os pensamentos de João Batista e de Jesus, EVIDENTEMENTE, não se opunham às verdades contidas no Antigo Testamento e poderiam ser realmente bem semelhantes!!! Ora, em que isto contradiz a existência fática de Jesus? Em nada!


"Em relação aos supostos milagres do mito do nazareno, a cópia descarada foi, agora, de Apolônio de Tiana, que teria revivido os mistérios de Dionísio. Vejamos alguns desses milagres, de acordo com Alberto Cousté: a) Apolônio teria nascido também de mãe virgem; b) Diversos reis enviaram presentes e cartas à parturiente; c) Ainda criança, ele discutiu com os doutores do templo de Esculápio e os derrotou; d) Os cisnes cantaram no seu nascimento e um raio caiu do céu (adoração dos pastores e a estrela de Belém); e) Os anjos transportavam-no pelo ar (segunda tentação de Jesus); f) Ressuscitava mortos, curava cegos e aparecia na frente de amigos distantes; g) Entendia a linguagem dos pássaros; h) Convocava o demônio, que lhe aparecia sob a forma de um olmo; i) Tinha poder sobre os demônios inferiores que atormentavam os possuídos, expulsando-os ao capricho dos seus desejos. Basta dar uma consultada em A Vida de Apolônio, escrita por Filóstrato. Não é só. Os ritos solares baseados na fórmula do deus sacrificado, copiaram-se uns aos outros. Seria cansativo repeti-los todos aqui, mas, veja-se, por exemplo, em relação ao mito de Horus, há milhares de anos antes do conto de Jesus e, depois, leitor, julgue você mesmo a espantosa semelhança: a) Horus nasceu de uma virgem em 25 de dezembro; b) Horus teve 12 discípulos, que representavam os doze signos zodiacais; c) Horus foi enterrado em um túmulo e ressuscitado; d) Horus era também a Verdade, a Luz, o Messias, o Pastor Bom etc.; e) Horus também realizava milagres; f) Horus ressuscitou um homem chamado El-Azar-Us, que, é óbvio, traduziram como Lázaro, o leproso. O copista nem se deu ao trabalho de mudar o nome, já que a grande massa era ignara e não sabia latim; g) O epíteto de Horus era "Iusa" (Jesus), "o Filho sempre tornando-se" de "Ptah", o "Pai"; h) Horus também era chamado o "KRST" (Cristo) ou "Ungido". Se perscrutar outros ritos, como o de Mitra, Adônis, Krishna, Osíris etc., fica patente novas e inúmeras cópias, vários plágios de textos religiosos, com pouca alteração. Indico aqui ao leitor que quiser se aprofundar no assunto a obra Ísis Sem Véu, de Madame Blavatsky."

Como o articulista - NA VERDADE - não possui NENHUM ARGUMENTO SÓLIDO (principalmente histórico) para fundamentar a sua pretensão de negar a existência de Jesus, parte para um plano B, que seria dizer que o Cristianismo (em especial o Catolicismo) é resultado de um Paganismo misturado com crenças judaicas. Em outras palavras, os cristãos teriam criado o "mito" Jesus fazendo uso de uma série de crenças pagãs.

TAL ARGUMENTO É PRA LÁ DE VELHO... E ANTI-HISTÓRICO!! O argumento, aliás, costuma a ser explorado pelos protestantes (Hislop, White etc.), sem convencer dada a precariedade das "provas" suscitadas.

A propósito, há alguns anos, um Pastor protestante, pr. Ralph Woodrow, publicou um livro, baseado sobretudo nas teses de Hislop, rotulando as crenças católicas como "pagãs"; passados alguns anos, humildemente reconheceu que fôra injusto e se retratou publicamente, tirando o seu livro de circulação e publicando um outro em que restabelecia a verdade que descubrira em suas pesquisas mais honestas (veja aqui, nas suas próprias palavras:
http://www.ralphwoodrow.org/books/pages/babylon-mystery.html). Obviamente que, além de desagradar os ateístas de plantão, acabou por desagradar muitos protestantes que enxergavam no seu livro anterior uma arma hábil contra os católicos... ;)

Ora, nós, cristãos em geral (católicos, ortodoxos e protestantes) oramos a Deus. Os pagãos faziam (e fazem o mesmo). Então porque oramos, somos pagãos? Nós cremos em Deus, os pagãos também; então somos pagãos? Nós cremos que Deus tem o poder de fazer milagres, os pagãos também pensam o mesmo de seus inúmeros deuses; então nosso Deus teve origem pagã? Uma mentalidade bem simplista... e curta...

E as ORIGENS de certos detalhes seriam exatamente as mesmas e expressariam também os MESMOS SIGNIFICADOS? O Natal dos cristãos expressaria a recordação da Encarnação do Verbo ou A adoração de um deus pagão chamado Mitra?

É ÓBVIO que a origem do Natal encontra-se na Encarnação de Jesus, Deus feito homem, e sua celebração NADA TEM a ver com o Mitraísmo... A idéia é ridícula e sem sentido algum; TOTALMENTE FORA DA REALIDADE, demonstrando apenas a FANTASIA de certas pessoas que, para negarem alguma coisa que não lhe agrada, misturam alhos com bugalhos e só podem confundir mesmo aqueles que NÃO EDIFICARAM A SUA FÉ SOBRE A PEDRA (Mateus 16,18), mas sobre a areia.

Pois muito bem, se tais coisas REALMENTE são pagãs, então que nos PROVE não apenas alegando gratuitamente, mas apresentando fontes confiáveis e, acima de tudo, PRECISAS! Na verdade, o autor do artigo incorpora aqui o famoso "espírito de papagaio", repetindo coisas afirmadas por outros, que por sua vez ouviram de outros e assim vai, sem se atentar para uma análise mais cuidadosa e... histórica!

Os 12 Apóstolos correspondem aos 12 signos do zodíaco? Em que fonte ESCRITA foi relatado isso ORIGINALMENTE? Em que livro, em que capítulo e em que ano foi escrito PRECISAMENTE? ... E que o articulista faça o mesmo para cada "plágio cristão" que encontrar, vez que o ônus de provar é sempre de quem afirma...

Estaremos aqui, SENTADOS, esperando as PROVAS...


"Além disso, os textos pagãos, essênios e gnósticos foram descaradamente copiados para compor o atual Novo Testamento, junto com o expurgo dos apócrifos, no Concílio de Nicéia, em 325, onde provavelmente foi criado o mito de Jesus para dar cumprimento à profecia judaica sobre o advento de um messias. O anônimo autor de Supernatural Religion demonstra o caráter espúrio dos quatro Evangelhos, perpetrada por Irineu e seus lacaios".

Desta vez o autor "viajou na maionese"...

Primeiro: se os textos gnósticos foram COPIADOS para compor o Novo Testamento então porque Santo Ireneu (+202) escreveu justamente sua obra "Contra as Heresias" especificamente contra os gnósticos e citando inúmeras vezes trechos do Novo Testamento?

E isto basta também para demonstrar que o tal "anônimo autor de Supernatural Religion" caiu também em total contradição ao afirmar que os Evangelhos foram "perpetrados por Irineu e seus lacaios"... Ora, se Ireneu é antignóstico, como poderia usar os textos gnósticos para compor o NT?

Segundo, a ciência já PROVOU DEFINITIVAMENTE que o Novo Testamento é muito anterior ao Concílio de Nicéia. Diversos fragmentos de papiros do NT são datados - segundo as modernas técnicas e metodologias das ciência - como ANTERIORES ao séc. IV (vários deles, inclusive, do mesmo séc. I d.C.!).

Ademais, existem muitos autores cristãos anteriores ao referido Concílio e a Ireneu (Clemente de Roma, Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Hermas de Roma, Pápias de Hierápolis, Aristides de Atenas, Taciano da Síria, Atenágoras de Atenas, Teófilo de Antioquia, entre vários outros) que citam LITERALMENTE passagens e seções inteiras do Novo Testamento tal como sempre conhecemos em nossas leituras...

Percebe-se que o articulista, no seu afã de pregar contra a existência de Cristo, CAI EM TOTAL CONTRADIÇÃO, pois ao querer fazer uso favorável dos apócrifos gnósticos para retirar a autoridade do Novo Testamento canônico, SE ESQUECEU QUE OS ESCRITOS GNÓSTICOS APÓIAM E CONCORDAM QUE JESUS REALMENTE EXISTIU!!!!

E assim, o próprio o Autor deste artigo contra Jesus perde TOTALMENTE a sua autoridade (se é que ainda lhe restava alguma...).


"É óbvio que esta fraude em nada influenciou os judeus, que sabiam da história toda, razão por que eles têm sido perseguidos nestes dois milênios pelo Vaticano".

E eis que novamente o articulista cai em contradição... Afirma ele agora que a "fraude do NT não influenciou os judeus" e que eles "sabiam da história toda" (isto é, de que Jesus não teria existido!)...

Ora! Se isto fosse verdade, ou seja, se soubessem MESMO que Jesus nunca teria existido, não teriam preferido afirmar isso CLARA E ABERTAMENTE ao invés de se reunirem em Jâmnia, por volta do ano 90 DEPOIS DE CRISTO, para estabelecerem o cânon da Bíblia judaica - "retirando" (como se pudessem fazê-lo após a vinda do Cristo Salvador!) a autoridade das escrituras aceitas naturalmente pelos judeus alexandrinos (que adotavam a Septuaginta, com os livros que chamamos hoje de "deuterocanônicos") e que agora vinha sendo usado pelos cristãos para suportar todo o ensino cristão (inclusive da própria existência de Cristo)?

E (relembrando mais uma vez a afirmação do autor feita no parágrafo anterior), porque esses judeus, que "sabiam de tudo" não agregaram à sua Bíblia oficial, de Jâmnia, os livros gnósticos se estes tinham verdadeiramente alguma autoridade?
Mais: por que não teriam feito o mesmo no seu Talmud, ao invés de - ao contrário - confirmarem a existência histórica de Cristo? Ora, leiamos novamente o que o Talmud afirma CATEGORICAMENTE:

"NA VÉSPERA DA PÁSCOA suspenderam a uma haste JESUS DE NAZARÉ. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: 'Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferí-lo!' Nada, porém se encontrou que o justificasse; ENTÃO suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa." (Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia).

Com efeito, se o autor assume que os judeus "sabiam de tudo", DEVERÁ RECONHECER QUE JESUS CRISTO REALMENTE EXISTIU NO TEMPO E NO ESPAÇO TERRESTRE, pois os judeus reconheceram isso!!!!!

CHEQUE-MATE!!!

Quanto à acusação de que o Vaticano persegue os judeus, eles mesmos já reconheceram HISTORICAMENTE que foi graças ao Vaticano que muitos deles se salvaram durante a II Guerra Mundial. E, além disto, o papa João Paulo II emitiu um pedido de perdão aos judeus pelos crimes praticados pelos FILHOS DA IGREJA. Portanto, o articulista está tratando, no mínimo, de coisas que desconhece; ou pretende - inutilmente! - ressuscitar uma culpa que já foi sepultada pela própria História.


"Havia quase setenta seitas, no século IV, de acordo com uma enumeração de Epifânio, que compartilhavam sobre a maldade intrínseca da criação e viam em Jeová um demiurgo imperfeito e rancoroso, que se deixava enganar por sua própria criação. Uma dessas seitas, de opinião diversa, sofrera enormemente a influência do culto mitral, trazida pelos soldados de Pompeu, pouco antes do início da era cristã, deslumbrados pelo dualismo persa. Estando o Império Romano fragilizado, esta seita aliou-se a Constantino. O benefício seria mútuo. Por um lado, ajudaria a fortalecer o império, por outro destruiria as outras seitas, firmando-se por absoluto. Esta seita se transformou no que conhecemos hoje como a Igreja Católica".

Esse argumento já foi inúmeras vezes refutado aqui, no site do Veritatis Splendor.

Por essa razão, além de observar que o articulista faz novamente uma afirmação gratuita, sem apontar fontes em que possa fundamentar seu o "raciocínio", preferiremos indicar os artigos em que as teses mais absurdas sobre um "possível" relacionamento entre Catolicismo e Paganismo foram abordadas:

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http://www.veritatis.com.br/article/575
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http://www.veritatis.com.br/article/3001
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http://www.veritatis.com.br/article/468
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http://www.veritatis.com.br/article/3958
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http://www.veritatis.com.br/article/4044

Esses são apenas alguns textos; mas é possível encontrar MUITOS outros usando a ferramenta de busca existente do site Veritatis Splendor, digitando-se no campo de pesquisa (no topo superior direito) palavras-chave como "Paganismo", "Babilônia", "Pagã" etc. Para aí remetemos o leitor interessado em mais detalhes.

"Portanto, o Cristianismo só poderia se assentar através da pena (fé cega) e pela espada (perseguição religiosa). E, invocando a própria Igreja Católica, está na frase histórica, proferida pelo papa Leão X: Quantum nobis prodeste haec fabula Christi! - 'Quanto nos ajuda esta fábula de Cristo!'".

O desfecho CERTAMENTE não poderia ser o pior e mais desastrado possível...

Inconformado pelo "cheque-mate" dado anteriormente, parte o autor para jogar no ar uma "lenda urbana", citada por muitos protestantes anticatólicos (na base do já mencionado "espírito de papagaio"), mas NUNCA PROVADA...

Pois muito bem, CHEQUE-MATE 2: Aponte-nos em qual documento da Igreja o Santo Padre o Papa Leão X (1513-1521) escreveu tal coisa!!!

EIS AÍ O NOSSO DESAFIO, já que a Verdade é única!!!

Se achar, aliás, mande-nos uma cópia para que possamos disponibilizá-la na Área de Documentos da Igreja, que mantemos aqui no Veritatis Splendor. E não se importe se não encontrar tal documento em português, mas só em qualquer outra língua, pois teremos IMENSO PRAZER em traduzí-lo.

Aliás, achamos que isso seria o mínimo que o articulista deveria fazer... Pelo menos assim, talvéz pudéssemos rever este nosso segundo "cheque-mate" e então ficaríamos empatados, já que ele NUNCA conseguirá derrubar o nosso primeiro "cheque-mate"... ;)

Em outras palavras... O ARTICULISTA NUNCA PROVARÁ QUE JESUS DE NAZARÉ NÃO EXISTIU!!! E NÓS TEMOS A CERTEZA DE QUE TAMBÉM NUNCA CONSEGUIRÁ DEMONSTRAR QUE O PAPA PIO X TENHA PRONUNCIADO TAL DESATINO!

Bom. Se antes esperávamos sentados, cremos agora FIRMEMENTE que poderemos deitar e dormir pra lá de despreocupados ;)

CONCLUSÃO: A HISTÓRIA E A RAZÃO DEMONSTRAM QUE JESUS CRISTO EXISTIU. A ESTÓRIA [DA CAROCHINHA] E A FALTA DE RAZÃO DEMONSTRAM O INVERSO!

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Em complemento a esta resposta que oferecemos, sugerimos ainda a leitura dos seguintes artigos do Veritatis Splendor:

A Igreja e o Paganismo
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http://www.veritatis.com.br/article/3958/
- http://www.veritatis.com.br/article/4073/
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http://www.veritatis.com.br/article/3001/
etc.

Historicidade de Cristo
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http://www.veritatis.com.br/article/569/
- http://www.veritatis.com.br/article/570/
- http://www.veritatis.com.br/article/4041/
etc.

Vaticano e Judaísmo
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http://www.veritatis.com.br/article/3339/
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http://www.veritatis.com.br/article/3729/
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http://www.veritatis.com.br/article/3123/
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http://www.veritatis.com.br/article/57
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http://www.veritatis.com.br/article/1832
etc.

(Use a ferramenta de busca existente do site Veritatis Splendor, para obter outros resultados e artigos interessantes!).



Para citar este artigo:

NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: LEITOR QUESTIONA ARTIGO QUE NEGA A EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE CRISTO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4697. Desde 5/16/2008.

Tony Snow - Cancer's Unexpected Blessings

CT Classic
Cancer's Unexpected Blessings
When you enter the Valley of the Shadow of Death, things change.

Commentator and broadcaster Tony Snow announced that he had colon cancer in 2005. Following surgery and chemo-therapy, Snow joined the Bush administration in April 2006 as press secretary. Unfortunately, on March 23 Snow, 51, a husband and father of three, announced that the cancer had recurred, with tumors found in his abdomen—leading to surgery in April, followed by more chemotherapy. Snow went back to work in the White House Briefing Room on May 30, but resigned August 31. CT asked Snow what spiritual lessons he has been learning through the ordeal.

Blessings arrive in unexpected packages—in my case, cancer.

Those of us with potentially fatal diseases—and there are millions in America today—find ourselves in the odd position of coping with our mortality while trying to fathom God's will. Although it would be the height of presumption to declare with confidence What It All Means, Scripture provides powerful hints and consolations.

The first is that we shouldn't spend too much time trying to answer the why questions: Why me? Why must people suffer? Why can't someone else get sick? We can't answer such things, and the questions themselves often are designed more to express our anguish than to solicit an answer.

I don't know why I have cancer, and I don't much care. It is what it is—a plain and indisputable fact. Yet even while staring into a mirror darkly, great and stunning truths begin to take shape. Our maladies define a central feature of our existence: We are fallen. We are imperfect. Our bodies give out.

But despite this—because of it—God offers the possibility of salvation and grace. We don't know how the narrative of our lives will end, but we get to choose how to use the interval between now and the moment we meet our Creator face-to-face.

Second, we need to get past the anxiety. The mere thought of dying can send adrenaline flooding through your system. A dizzy, unfocused panic seizes you. Your heart thumps; your head swims. You think of nothingness and swoon. You fear partings; you worry about the impact on family and friends. You fidget and get nowhere.

To regain footing, remember that we were born not into death, but into life—and that the journey continues after we have finished our days on this earth. We accept this on faith, but that faith is nourished by a conviction that stirs even within many nonbelieving hearts—an intuition that the gift of life, once given, cannot be taken away. Those who have been stricken enjoy the special privilege of being able to fight with their might, main, and faith to live—fully, richly, exuberantly—no matter how their days may be numbered.

Third, we can open our eyes and hearts. God relishes surprise. We want lives of simple, predictable ease—smooth, even trails as far as the eye can see—but God likes to go off-road. He provokes us with twists and turns. He places us in predicaments that seem to defy our endurance and comprehension—and yet don't. By his love and grace, we persevere. The challenges that make our hearts leap and stomachs churn invariably strengthen our faith and grant measures of wisdom and joy we would not experience otherwise.

'You Have Been Called'

Picture yourself in a hospital bed. The fog of anesthesia has begun to wear away. A doctor stands at your feet; a loved one holds your hand at the side. "It's cancer," the healer announces.

The natural reaction is to turn to God and ask him to serve as a cosmic Santa. "Dear God, make it all go away. Make everything simpler." But another voice whispers: "You have been called." Your quandary has drawn you closer to God, closer to those you love, closer to the issues that matter—and has dragged into insignificance the banal concerns that occupy our "normal time."

There's another kind of response, although usually short-lived—an inexplicable shudder of excitement, as if a clarifying moment of calamity has swept away everything trivial and tinny, and placed before us the challenge of important questions.

The moment you enter the Valley of the Shadow of Death, things change. You discover that Christianity is not something doughy, passive, pious, and soft. Faith may be the substance of things hoped for, the evidence of things not seen. But it also draws you into a world shorn of fearful caution. The life of belief teems with thrills, boldness, danger, shocks, reversals, triumphs, and epiphanies. Think of Paul, traipsing though the known world and contemplating trips to what must have seemed the antipodes (Spain), shaking the dust from his sandals, worrying not about the morrow, but only about the moment.

There's nothing wilder than a life of humble virtue—for it is through selflessness and service that God wrings from our bodies and spirits the most we ever could give, the most we ever could offer, and the most we ever could do.

Finally, we can let love change everything. When Jesus was faced with the prospect of crucifixion, he grieved not for himself, but for us. He cried for Jerusalem before entering the holy city. From the Cross, he took on the cumulative burden of human sin and weakness, and begged for forgiveness on our behalf.

We get repeated chances to learn that life is not about us—that we acquire purpose and satisfaction by sharing in God's love for others. Sickness gets us partway there. It reminds us of our limitations and dependence. But it also gives us a chance to serve the healthy. A minister friend of mine observes that people suffering grave afflictions often acquire the faith of two people, while loved ones accept the burden of two people's worries and fears.

Learning How to Live

Most of us have watched friends as they drifted toward God's arms not with resignation, but with peace and hope. In so doing, they have taught us not how to die, but how to live. They have emulated Christ by transmitting the power and authority of love.

I sat by my best friend's bedside a few years ago as a wasting cancer took him away. He kept at his table a worn Bible and a 1928 edition of the Book of Common Prayer. A shattering grief disabled his family, many of his old friends, and at least one priest. Here was a humble and very good guy, someone who apologized when he winced with pain because he thought it made his guest uncomfortable. He retained his equanimity and good humor literally until his last conscious moment. "I'm going to try to beat [this cancer]," he told me several months before he died. "But if I don't, I'll see you on the other side."

His gift was to remind everyone around him that even though God doesn't promise us tomorrow, he does promise us eternity—filled with life and love we cannot comprehend—and that one can in the throes of sickness point the rest of us toward timeless truths that will help us weather future storms.

Through such trials, God bids us to choose: Do we believe, or do we not? Will we be bold enough to love, daring enough to serve, humble enough to submit, and strong enough to acknowledge our limitations? Can we surrender our concern in things that don't matter so that we might devote our remaining days to things that do?

When our faith flags, he throws reminders in our way. Think of the prayer warriors in our midst. They change things, and those of us who have been on the receiving end of their petitions and intercessions know it.

It is hard to describe, but there are times when suddenly the hairs on the back of your neck stand up, and you feel a surge of the Spirit. Somehow you just know: Others have chosen, when talking to the Author of all creation, to lift us up—to speak of us!

This is love of a very special order. But so is the ability to sit back and appreciate the wonder of every created thing. The mere thought of death somehow makes every blessing vivid, every happiness more luminous and intense. We may not know how our contest with sickness will end, but we have felt the ineluctable touch of God.

What is man that Thou art mindful of him? We don't know much, but we know this: No matter where we are, no matter what we do, no matter how bleak or frightening our prospects, each and every one of us, each and every day, lies in the same safe and impregnable place—in the hollow of God's hand.